quinta-feira, 2 de maio de 2013

Os Castros.


A Casa de Castro tem origem numa linhagem que se crê é proveniente do Reino de Castela e com profundas raízes na Galiza, cuja provável origem se encontra na vila de Castrojeriz, na província de Burgos.

Origens de breve história


O ramo levava o nome de Castro devido ao casamento de Pedro Alvarez Osorio, 4. conde de Lemos com Beatriz de Castro. Filha de Pedro Enriquez de Castilla, conde de Trastamara e de D. Isabel de Castro esta filha de Álvaro Pires de Castro e de Maria Ponce de Leon)
No primeiro ramo, é necessário destacar a pessoa de Fernando Ruiz de Castro, "toda a lealtad de Espanha", que a pesar de pertencer a uma época tardia, deixou um memória muito viva no Peru na pessoa de Pedro Antonio Fernández de Castro; este mesmo Fernando Ruiz de Castro vem a ser tio avô de Beatriz de Castro.

D. Inês de Castro[1] era filha de D. Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei D. Afonso XI de Castela, e de uma dama portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares. O seu pai, neto por via ilegítima de D. Sancho IV de Castela, era um dos fidalgos mais poderosos do reino de Castela.
Em 24 de Agosto teve lugar, na sé de Lisboa, o casamento do Infante Pedro I de Portugal, herdeiro do trono português, com D. Constança Manuel, filha de D. João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Peñafiel, tutor de Afonso XI de Castela, «poderoso e esforçado magnate de Castela»,[2] e neto do rei Fernando III de Castela. Todavia seria por uma das aias de Constança, D. Inês de Castro, que D. Pedro viria a apaixonar-se. Este romance notório começou a ser comentado e mal aceite tanto pela corte como pelo povo.


D. Inês de Castro (Galiza, 1320 ou 1325 - Coimbra, 7 de Janeiro de 1355) foi uma nobre galega, amada pelo futuro rei D. Pedro I de Portugal, de quem teve três filhos. Foi executada às ordens do pai deste, o Rei D. Afonso IV. Foi descendente direta do rei Sancho I de Aragão pois era trineta, por via masculina, de Fernão Guterrez de Castro.


Os Castros dos sertões baianos originaram-se do tronco comum do Tenente Coronel Joaquim Pereira de Castro que, em 1765 veio de Portugal encarregado pelo herdeiro de Dona Joana Guedes de Brito, vender terras da Sesmaria da Casa da Ponte, na região de Minas do Rio de Contas. Fixou residência em Vila Velha e não voltou ao reino. Criou numerosa família, cujos descendentes espalharam-se para diversas regiões. Alguns se estabeleceram na Tapera, vizinha a serra do Guariru, nome que recorda as ruínas onde Gabriel Soares edificou para si o “último repouso” e onde morreu. Pertencia, então, à Freguesia do Desterro do Outeiro (Cachoeira).

Origem: Taberna da história do sertão baiano.